Filósofos internacionais vão a Cascais falar sobre o medo

Fonte: JN

A primeira edição do festival internacional de filosofia Espanto vai reunir em Cascais nomes cimeiros do pensamento contemporâneo durante quatro dias.

Quatro dias de reflexão, inquietação e descoberta, cruzando filosofia, arte, ciência e comunidade. É este o mote do Espanto, festival que, entre os dias 19 e 22 de junho, vai reunir em vários espaços de Cascais pensadores de relevo, como o alemão Peter Sloterdijk, o basco Daniel Innerarity ou o francês Gilles Lipovetsky. A discussão em torno do(s) medo(s) é um dos eixos do programa.

O festival vai arrancar em bairros comunitários de Cascais, como o da Torre e o da Adroana, com sessões abertas à comunidade conduzidas por duplas de filósofos, terminando com atuações de artistas locais. Entre as duplas estão António de Castro Caeiro e Samantha Rose Hill ou Bernat Castany Prado e Sebastian Sunday Grève.

O encerramento do festival vai ficar marcado por uma homenagem a José Gil, um dos principais pensadores contemporâneos nacionais. Nem só dos filósofos figuram entre os convidados. No lote de participantes encontramos a cantora Milhanas ou a atriz Beatriz Batarda, entre outros.

Os bilhetes estão disponiveis em duas modalidades: o bilhete geral (45€), que dá acesso às iniciativas que decorrerão nos dias 21 e 22 de junho na Casa das Histórias Paula Rego e no Parque Marechal Carmona, incluindo a sessão noturna e as Aulas Magnas, e o Bilhete Premium (195€), que garante uma experiência completa, com lugar reservado em todas as atividades, incluindo o jantar exclusivo “In Vino Veritas” no dia 20 de junho. Oferece ainda um kit composto por saco, t-shirt e fones.

Algumas atividades, como as Aulas Magnas e as Ágoras, têm entrada gratuita, mas requerem inscrição prévia. Todos os estudantes podem beneficiar de 15% de desconto.

Segundo a organização, o Festival Internacional de Filosofia Espanto “afirma-se como um espaço para quem não quer viver anestesiado. Pretende ser um território onde a dúvida tem lugar, o medo é enfrentado e a filosofia se faz com palavras que tocam — e transformam”.

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