
Sebastian Sunday Grève é um filósofo alemão, que completou o seu doutoramento em Oxford e agora vive em Pequim, onde trabalha como professor assistente na Universidade de Pequim desde o outono de 2019. É membro permanente do Instituto Chinês de Filosofia Estrangeira e antigo bolseiro de investigação do Centro Berggruen China. Trabalha amplamente em Filosofia, tanto em questões práticas como teóricas. Publicou artigos sobre temas que vão desde a estética e a teoria do conhecimento até à lógica e à Filosofia da mente, incluindo a inteligência artificial. Lidera um projeto interdisciplinar sobre a evolução do conceito de Inteligência, que inclui colaborações com colegas das áreas da Neurociência, Medicina e Psicologia em universidades da Europa e da América do Norte. Os seus trabalhos foram publicados em muitas das melhores revistas científicas internacionais de Filosofia, bem como nas principais publicações científicas populares.
O seu ensaio de 2015, The Importance of Understanding Each Other in Philosophy, foi galardoado com o Prémio Anual de Ensaio do Instituto Real Britânico de Filosofia (pré-impressão disponível aqui). Artigos de investigação recentes incluem A Confucian Algorithm for Autonomous Vehicles (com Tingting Sui, aqui) e The Biological Objection against Strong AI (aqui).
Ensaios populares recentes incluem AI’s First Philosopher (aqui), Can Machines Be Conscious? (aqui, tradução portuguesa aqui), e Nietzsche and the Machines (aqui, tradução portuguesa aqui).
Atualmente, está a trabalhar numa monografia intitulada The Birth of Reason (sob contrato com a Cambridge University Press).
Veja a entrevista de Sebastian à Líder Magazine aqui e a sua intervenção na Leadership Summit Portugal 2023 na Líder TV aqui.
20.06: Bairro da Adroana
21.06 Ágora | Vem falar com os Filósofos
21.06: Aula Magna SN | FAKE PLASTIC MINDS
Esta conferência apresenta um argumento que conduz à conclusão de que as máquinas podem adquirir uma mente humana — ou seja, podem ser inteligentes, conscientes, sensíveis, etc., exatamente da mesma forma que um ser humano o é, tipicamente.
As máquinas são aqui definidas como computadores digitais — ou seja, o mesmo tipo de artefacto projetado e programado que constitui a vasta maioria dos dispositivos informáticos da atualidade — com a condição adicional de que estes artefactos devem ser compostos, maioritariamente, por materiais não orgânicos, como o silício ou o plástico.
Após uma breve revisão histórica do tipo de argumento apresentado, é proposto e analisado um experimento mental, que culmina na conclusão mencionada. Essa conclusão é, em seguida, defendida face a diversas objeções.