
Paulo Pascoal é ator, autor e curador, com uma carreira profissional de mais de vinte anos em teatro, televisão, rádio e cinema. Nasceu em Lisboa em 1982, mas cresceu em Angola e mais tarde Espanha. Licenciado em Artes Cénicas pela The Juilliard School em Nova Iorque (2005) e mestre em Estudos Culturais Africanos pela McGill em Montreal (2009). A sua prática é atravessada pelo ativismo, a politica cultural e as artes performáticas, numa missão por equilíbrio, auto-atualização, aceitação e coletividade. É fundador da Peaceful Nation (2015), uma plataforma de resgate, formação e promoção de artistas queer e afro—diaspóricos e membro co-fundador da União Negra das Artes (2021). Colabora frequentemente com artistas multidisciplinares em performances, exibições e curadoria de museus, e outros espaços, sobre as condições teóricas e existências de corpos dissidentes em movimento como: “Coro em Memória de um Voo” de Julianknxx no Centro de Arte Moderna da Fundação Calouste Gulbenkian (2025; “Arquivos submergidos ou o que nos sussurra o mar” para a exibição “Opera to a Black Venus. What Would the Bottom of the Ocean Tell Us Tomorrow, if Emptied of Water Today?” de Grada Kilomba no Museu Reina Sofia (2025); “Corpo Fechado” de Carlos Motta na Bienal de Veneza (2024); “Future Archives – Beyond Representation” e “South Circular” de Mónica de Miranda no MAAT (2023). É co-apresentador do programa de rádio Avenida Marginal (desde 2019) e correspondente Euronews para a serie Cry Like a Boy – uma série sobre homens que desafiam estereótipos universais. O seu livro XPR4xTX é considerado um manual de instruções para as comunidades LGBTQI+ a partir da partilha de experiências na primeira pessoa.