
Bernat Castany Prado (ensaísta e filósofo, Barcelona, 1977) é licenciado em Filologia e Filosofia Hispânicas pela Universidade de Barcelona, doutorado em Filologia pela mesma universidade e doutorado em Estudos Culturais pela Universidade de Georgetown, Washington D.C. Publicou os ensaios Una filosofía del miedo (Anagrama, 2022), Pensamiento crítico ilustrado (Thule, 2022), Obedecedario patriarcal (em colaboração com Sara Berbel, Anagrama, 2024), Que nada se sabe. El escepticismo en la obra de J. L. Borges (América Sin Nombre, 2012), Literatura posnacional (Editum, 2007), e publicará em breve Una filosofía de la risa (Anagrama, 2025). Também colabora com meios de comunicação como El País e Tinta Libre. Atualmente, é professor de Literatura Latino-americana na Universidade de Barcelona.
20.06: Bairro da Adroana | Uma Cartografia do Medo
Uma viagem pelos diferentes tipos de medo de acordo com o período histórico, idade, classe social, cultura, religião ou carácter.
21.06: Casa das Histórias | PODER SOB PRESSÃO. UMA FILOSOFIA PRÁTICA DO MEDO E DA CORAGEM
O medo é um dos obstáculos fundamentais na construção de uma vida filosófica, pois reduz a nossa capacidade de conhecer e de nos conhecermos a nós próprios; de nos abrirmos e de nos desdobrarmos no mundo; de organizarmos uma existência em que as paixões alegres dominam as paixões tristes; e de convivermos em liberdade com os outros. Não é, pois, surpreendente que, ao longo da história, muitos filósofos, como Epicuro, Lucrécio, Montaigne, Spinoza, D’Holbach, Arendt ou Nussbaum, tenham defendido ideias e perspectivas que substituem as que alimentam os nossos medos e concebido práticas filosófico-literárias para aumentar o nosso valor. O objetivo desta palestra é expor essas ideias, essas perspectivas e essas práticas, com o objetivo de as voltar a pôr a funcionar.”
21.06 Ágora | Vem falar com os Filósofos | Medo e Poder
Como as representações e atribuições de coragem (a nobres, empresários, homens e europeus) e de cobardia (a plebeus, trabalhadores, mulheres e não europeus) foram utilizadas como ferramentas de dominação.